Tecendo teias


A Montis, como já várias vezes temos dito, acredita profundamente nas vantagens do trabalho  em rede de pessoas e organizações que, sem descurar os seus interesses e ideias, se disponibilizam para fazer coisas em conjunto com outros.
Uma das tarefas que agora temos em mão é a participação num projecto europeu que tem como objectivo criar uma rede de agentes privados de conservação, e para isso estamos a desenhar a forma de pôr em prática a nossa parte no projecto.
No dia 17 de Novembro, em princípio, estaremos a fazer um colóquio sobre a gestão privada de espaços de conservação, integrado neste projecto.
Foi recentemente aprovado um projecto PDR 2020, que nos permitirá levar alguma gestão à propriedade de Costa Bacelo.
Há muitos outros pequenos passos que vamos dando para ter mais capacidade de gestão de terrenos que queremos transformar em espaços de elevada biodiversidade, e para isso estamos sempre à procura de novos sócios (a base de tudo o que fazemos), novos voluntários, novos estagiários, novas fontes de recursos, novos terrenos, tudo o que nos permita ir mais longe e, se possível, mais depressa.
Uma vez por outra sucede-nos o contrário, há pessoas, empresas, organizações que nos procuram a dizer-nos que gostariam de trabalhar connosco.
Foi o caso da Mossy Earth, uma start up internacional que começou nas compensações de carbono, rapidamente passou à plantação de árvores e está a evoluir para o apoio à gestão que permita a recuperação de espaços naturais.
Começámos com um projecto pequenino (vale a pena ir ver a página, parece-nos, inteiramente da responsabilidade da Mossy Earth), mas temos ideia de que há muito potencial para mais, mesmo sabendo que Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Bem vinda a bordo, Mossy Earth, não há limitação de lotação neste barco em que nos metemos.

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